sábado, 13 de março de 2010

Retornar com Retornável? Ecologia ??



Retornar com Retornável? Ecologia??
O mundo está passando por uma difícil fase ecológica, onde as respostas da natureza estão a cada dia mais evidentes e preocupantes. Os grandes desastres ecológicos fazem com que muitas empresas revejam seus conceitos ambientais, e aparentemente passam a adotar uma postura sócio ambiental preventiva. A comercialização de garrafas PET está com seus dias contados segundo muitos ambientalistas, que defendem a idéia da volta de garrafas PET retornáveis ou até mesmo as garrafas de vidro.
Além de um desenvolvimento sustentável as garrafas retornáveis proporcionam um aumento do market share atingindo as classes C e D, onde a decisão de compra é baseada no preço com o intuito de retomar o mercado perdido para os “refrigerecos”.
Coca-Cola aposta em garrafas PET retornáveis para ganhar mercado
Escrito por Dayane — Publicado em 01/09/2008 11:49
A Coca-Cola está apostando na garrafa de PET (Politereftalato de etila) retornável para reduzir o preço de seu produto e conquistar clientes de baixa renda, segundo informações da imprensa nacional.
A tecnologia que já existe há cerca de 20 anos e é utilizada em algumas cidades brasileiras, adota um sistema de camadas que podem ser removidas à medida que o produto é reprocessado para voltar às prateleiras. Apesar do custo mais alto do PET retornável, conhecido como ref pet (termo em inglês para a garrafa que pode ser enchida novamente), a lógica econômica é que ao retornar, o custo para o consumidor cai em 15% já que cada unidade pode ser reutilizada 25 vezes.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, as novas embalagens estão sendo distribuídas no Paraná e em parte do interior de São Paulo pela Spaipa, empresa licenciada dos produtos Coca-Cola, pela Femsa na Grande São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, pela Brasal em Brasília, e pela Ipiranga, na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Segundo a assessoria de imprensa, a empresa deve também adotar o PET reciclado e aguarda apenas a homologação de fornecedores pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para utilizar o produto já que a própria entidade deu sinal verde para o uso do PET reciclado.
http://www.revistasustentabilidade.com.br/noticias/coca-cola-aumenta-distribuicao-de-garrafas-pet-retornaveis-no-brasil
Coca-Cola aposta na volta da garrafa retornável de vidro
Velha conhecida dos brasileiros, substituída pela garrafa descartável há alguns anos, garrafa de vidro barateia o produto e gera menos impacto ambiental.
Há mais de um ano, a Coca-Cola do Brasil vem tentando reativar um velho hábito brasileiro: o consumo de refrigerantes vendidos em garrafas retornáveis de vidro.
Esse tipo de vasilhame da coca-cola já pode ser encontrado no mercado em versões de 1 litro e de 200 ml, além das tradicionais garrafas de 290 ml, mais comercializadas em bares e lanchonetes. Essa foi uma aposta da empresa para alcançar os consumidores das classes C e D, já que o uso do vidro barateia muito o custo final da mercadoria. Além disso, o uso de garrafas retornáveis, na maioria das vezes, gera menor impacto ambiental.
As garrafas PETs são feitas de resina, cuja principal matéria-prima é o petróleo, um recurso energético não renovável. Por isso os custos para sua fabricação estão freqüentemente vinculados à instabilidade dos preços desse produto.
Além disso, dados de 2000 da ABEPET mostram que apenas 48% das garrafas PETs que chegam ao consumidor são recicladas, o resto acaba sendo depositado em lixões, rios, córregos, galerias pluviais, além de ocupar lugar nos aterros sanitários. Por isso mesmo, para o meio ambiente e para os fabricantes, o vidro compensa na maior parte das vezes. A estimativa da Coca-Cola é que os custos do vidro sejam um décimo menor do que com o de embalagens descartáveis.
Segundo o estudo da bióloga Andréa Rodrigues Fabi, da Unicamp, mesmo com a necessidade do transporte e da lavagem, os vasilhames retornáveis acabam gerando menos impacto ambiental quando dentro de um raio de 400 quilômetros. A emissão de CO2 e o consumo de energia para a reutilização das garrafas de vidro é menor do que o dispensado para a produção das garrafas PETs, se levada em consideração a distância apontada.
O estudo da pesquisadora levou em consideração a matéria-prima, a energia e o combustível consumidos na fabricação, transporte das embalagens e na coleta para distribuição final.
Assim, para grandes centros urbanos, onde as distâncias são menores devido à concentração de fábricas e estabelecimentos comerciais, o mais racional seria usar as embalagens retornáveis. Para regiões mais isoladas, onde o produto tem que viajar grandes distâncias para chegar ao seu destino final, a melhor opção seriam as garrafas plásticas.
Entretanto, os grandes varejistas ainda resistem em voltar às garrafas retornáveis, pois alegam que, para eles, o custo é maior, já que a grande necessidade de cuidado no manuseio e no transporte desses vasilhames acaba não trazendo vantagens financeiras para o setor.
http://www.akatu.org.br/parceiros/acoes/2006/03/1343

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